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A Educação Pública no Distrito Federal, ao longo dos anos, tem sofrido diversos ataques, como: a precarização, a militarização do ensino, a ausência de espaço adequado para acolher a comunidade escolar e principalmente a não valorização da e do profissional da educação. Essa realidade tem sido acentuada principalmente no atual governo, que tem demonstrado na prática, total falta de comprometimento com o setor educacional. A população mais carente que precisa da escola pública é a mais afetada pelo descaso, com a falta de investimento em educação e no desprestígio de seus profissionais que nas escolas atuam.
O desprezo do governo Ibaneis/Celina e da secretária de Educação Hélvia Paranaguá, fez com que a categoria não tivesse outra alternativa que não fosse a greve, por entender que esse é o único instrumento no momento, capaz de fazer com que o governador cumpra com suas obrigações.

No dia 27 de maio, os profissionais da Educação no Distrito Federal decidiram em assembleia geral pela paralisação das aulas. O governo Ibaneis/Celina e Hélvia Paranaguá, além de não apresentar proposta, também encerrou a mesa de negociação. Isso levou a categoria a utilizar único instrumento da greve.

O Sindicato dos Professores no Distrito Federal – Sinpro/DF vem cobrando o cumprimento dos pontos acordados na suspensão da greve de 2023, a execução do PDE – Plano Distrital de Educação, em especial a Meta 17, restruturação da carreira e aplicação do índice de 19,8% para recomposição salarial dos professores, professoras, dos orientadores e orientadoras.
O Partido Comunista do Brasil do Distrito Federal exige a prorrogação da validade do concurso da SEEDF de 2022 e convocação imediata de todos/as aprovados/as no concurso públicos, realização de novos concursos para suprir todas as necessidades das carências da educação do Distrito Federal, valorização das titulações dos efetivos e contratos, reestruturação da carreira e recomposição salarial dos profissionais de todas as carreira da educação.

Ao longo dos meses, a Comissão de Negociação do Sinpro/DF tem estabelecido uma constante rodada de negociações, porém, não havendo atitudes concretas por parte do governo em dar respostas as reivindicações apresentadas a os acordos firmados em 2023.

Lamentavelmente, o governo Ibaneis , em vez de buscar diálogo com a categoria, buscou judicializar contra o direito constitucional de greve. Isso demonstra o caráter autoritário e de desprezo aos de professoras, professores, orientadores e orientadoras. É muito diferente do que ele disse durante a campanha eleitoral, que professor tem que ganhar igual juiz.
Diante dessa realidade, o Comitê Regional do Partido Comunista do Brasil – PCdoB, no Distrito Federal, manifesta total e irrestrita solidariedade as professoras, professores, orientadoras e orientadores por entender que é uma luta justa em defesa de melhores condições de trabalho e também na defesa da escola pública, gratuita, inclusiva, laica e transformadora.

Brasília, 03 de junho de 2025

Comissão Executiva do Partido Comunista do Brasil no Distrito Federal.